Reflexão muito
importante acerca da socialização que eu encontrei no blog da Lillo. Dividindo
para somar!
Ao
pesquisar no dicionário a palavra “socialização” encontramos a seguinte
definição: “processo
de adaptação de um indivíduo a um grupo social e, em particular, de uma criança
à vida em grupo”.
Podemos,
então, dizer que a primeira etapa deste “processo de adaptação” está na relação
do bebê com a figura materna, momento em que ele vai estabelecer o senso de
confiança básica no ambiente que o cerca. E isso é só começo.
Acompanhar
o processo de socialização da criança em seus primeiros anos de vida é
fundamental para que ela tenha um desenvolvimento saudável. Para isso, é
preciso que ela seja sempre amada, desejada, compreendida, apoiada e respeitada
pela família. Lembre-se: a socialização influenciará na personalidade da
criança.
A
família é o primeiro agente de socialização e também o mais importante, pois
tem um papel essencial na formação das atitudes sociais e na transmissão de
valores, além de ser uma relação que se baseia em afeto, deixando as crianças
mais receptivas.
“É
na família que exercitamos as primeiras trocas sociais e, posteriormente, na
escola, com os colegas e com figuras de autoridade, como o professor”, explica
a psicóloga Maria Alice Fontes.
A
escola é o local que propicia o início da identificação da criança com alguns
colegas, onde ela vai perceber as semelhanças e diferenças entre as pessoas. Lá
ela exercitará sua capacidade de se expressar com os amigos e ao mesmo tempo
respeitá-los em sua individualidade. Além disso, a escola ajuda na promoção do
conhecimento social, no grande desenvolvimento das capacidades cognitivas e vai
incidir, claramente, na compreensão que as crianças têm do mundo social e suas
particularidades.
Atividades
recreativas e culturais também contribuem em vários aspectos do desenvolvimento
infantil, tais como: aprendizagem, coordenação motora, cognição e também a
socialização. “O brincar e jogar são as maneiras que a criança expressa e
constrói seu próprio modo de conduta, desenvolve a imitação e aprendizagem da
vida dos adultos e até mesmo favorece a elaboração de conflitos emocionais”,
avalia a psicóloga.
De
acordo com ela, o desenvolvimento saudável da socialização ao longo da vida
propicia melhores habilidades empáticas, flexibilidade e mais chances de ter
sucesso pessoal, familiar e profissional.
“Uma
pessoa saudável emocionalmente é alguém bem ajustado socialmente e que consegue
estabelecer vínculos e mantê-los, ou seja, tem a habilidade de fazer trocas
afetivas e se relacionar adequadamente no contexto com outras pessoas”,
finaliza.